Ubatense Wesley Faustino lança livro que traz humor e memória y6c65

O escritor e historiador Wesley Faustino lança seu primeiro livro de contos, Causos imaginários e histórias que o vento não leva, uma obra que promete conquistar leitores com narrativas cheias de humor, criatividade e um olhar carinhoso para a cultura popular. Inspirado pelo imaginário interiorano, o livro transporta os leitores para Tabocas, uma cidade fictícia onde o cotidiano se mistura com o extraordinário em tramas recheadas de personagens inusitados e acontecimentos fora do comum.

Wesley Faustino, conhecido por sua dedicação à pesquisa histórica e literária, explica que a obra é uma celebração das histórias que resistem ao tempo. "Os causos nasceram na tradição oral, nas rodas de conversa, nas mesas de bar, e sempre carregam uma pitada de exagero. Esse espírito é o que guia o livro, misturando realidade e imaginação com muito bom humor", ressalta o autor.

Na coletânea, o leitor encontrará histórias como a do vereador que perde a presidência em meio a um almoço comemorativo e a do fiel que transforma uma latinha de refrigerante em disfarce para seus pecados. Cada conto revela a capacidade única de transformar situações aparentemente corriqueiras em episódios hilários e surpreendentes, sempre com um toque de sagacidade. "Tabocas é o espelho do interior brasileiro, onde quem conta um causo sempre aumenta um ponto, mas nunca perde a essência", comenta Faustino.

Com previsão de lançamento para o próximo mês, Causos Imaginários e Histórias que o Vento Não Leva já está sendo aguardado com expectativa pelos leitores. Para quem gosta de boas histórias, recheadas de humor e reflexões, a obra promete ser uma leitura imperdível(Redação Notícias de Ubatã

Ubatã: A UPB completa hoje 60 anos; fundada pelo prefeito de Ubatã Hamilton Fernandes Motta, seu 1° presidente m1b13

 

Por Wesley Faustino

Eleito para governar o município de Ubatã em 1962,  Hamilton Fernandes Mota, foi o idealizador da criação da União dos Municípios da Bahia, conhecida como UPB.

Dinâmico, empreendedor e articulador, tinha seu lema na união e não teve dúvidas que um órgão para representar todos os municípios os daria força para conseguir recursos e defender suas idéias com mais força. 

Assim, em agosto de 1964, é fundada e  eleita sua 1ª diretoria, sendo seu primeiro presidente, o prefeito de Ubatã, Hamilton Fernandes Mota.

Em acordo com governador Lomanto Júnior, seu amigo pessoal e presidente da Associação Brasileira de Municípios (ABM), tomou posse dia 13 de agosto,  para homenagear sua filha, Thiana Mota, aniversariante na data. 

Entidade presidencialista com mandatos de dois anos e reeleição, a UPB revelou a Bahia grandes gestores. Ao longo desses 60 anos foi presidida por 27 prefeitos, pertencentes a todas as regiões da Bahia.

Wesley Faustino, pesquisador, historiador, escritor, especialista em Gestão Pública e Gestão Municipal e ex-vice-prefeito de Ubatã.

A História de Jefferson Lacerda nas Olimpíadas de 1992; 32 anos depois, completado domingo, dia 4 6o296q

*Por Wesley Faustino

Em uma calorosoa terça-feira, 4 de agosto de 1992, às 10 horas na cidade de Barcelona(Espanha) se tornava o palco de uma história que ecoaria por gerações no Brasil.

Jefferson Lacerda, um jovem baiano de Ubaitaba, mergulhou nas águas do rio Besòs, pronto para representar não apenas sua cidade, mas todo o Brasil - único atleta do  nordeste brasileiro nas Olimpíadas.

A sua participação nas olimpíadas foi um marco não só para ele, mas para toda a canoagem baiana, que começou a ganhar visibilidade nesse contexto. Lacerda, que começou sua trajetória tardia no esporte aos 27 anos, rapidamente se destacou, conquistando 20 campeonatos brasileiros em apenas três anos na modalidade canoagem. 

Em cada remada, seu talento e dedicação eram evidentes, transformando um início tardio no esporte em uma série de conquistas impressionantes.

Com o ar dos anos, Jefferson se tornou uma figura central na canoagem velocidade brasileira. Sua impressionante lista de conquistas inclui 45 títulos de campeão brasileiro, 50 campeonatos baianos, além de ser seis vezes campeão sul-americano e pan-americano, e conquistou um bronze no semundial e durante oito anos técnico da seleção brasileira. 

Cada prêmio não era apenas uma medalha; era o resultado de um homem que superou obstáculos e se firmou como um verdadeiro fenômeno em sua modalidade.

Hoje, aos 62 anos, Lacerda vive uma vida pacata e longe dos holofotes que um dia iluminavam seu caminho. Como Oficial do Tribunal de Justiça da Bahia, ele continua a servir no Fórum do municipio de  Ubatã, há 30 anos de sua vida trabalhista. 

Embora distante das competições, seu legado permanece na canoagem brasileira, influenciando a nova geração de atletas e mostrando que a determinação pode levar longe, mesmo quando o tempo a.

Jefferson Lacerda não é apenas um atleta; ele representa a esperança e a luta de muitos - 1° técnico dos medalhistas Olímpicos Isaquias Queiroz e Erlon Souza.  A história de Lacerda permanece como um símbolo de resiliência e sucesso, e seu nome sempre será lembrado como um marco nas Olimpíadas de 1992 e nas Olimpíadas de 1996, em Atlanta (EEUU) - classificado e uma luxação no ombro o tirou das competições - e na evolução do esporte no Brasil, principalmente na Bahia.

Wesley Faustino é historiador e, pesquisador, escritor, especialista em Gestão Pública e Gestão Ambiental e ex-vice-prefeito de Ubatã

Ubatã: História da educação ubatense - A professora Antonia Dias Britto e suas irmãs 3c2b64

Por Wesley Faustino

Em 1962, a jovem Antônia Dias Britto, obteve a nota máxima, sendo a primeira colocada no exame de issão para o recém criado Ginásio de Ubatã. Sua irmã Raimunda Dias Britto, a terceira colocação.

Antônia, Raimunda e Ilza - as irmãs Dias -  fizeram parte dos 13 primeiros alunos (1968) que concluíram o cursos de magistério no Ginásio de Ubatã. Com a terceira irmã (dos 14 filhos do casal Antônio Dias e Idalina Dias), Ilza Dias Britto, formava o trio. Eram cantoras nos eventos estudantis da época. Inclusive cantaram uma paródia intitulada 'Nossa Despedida' feita pela irmã Antônia Dias, no histórico dia ...1968, durante a colação de grau da 1ª turma de formando do Ginásio de Ubatã.

Antônia Dias, em 2004, após sua aposentadoria como professora da rede estadual de Educação, realizou seu sonho de publicar um livro de poesias(Poesias e Sonhos), dom que já havia despertado desde os tempos do  ginásio quando fazia paródias e declamava poesias de sua autoria para os colegas de classe.

A professora Antônia Dias, nascida na fazenda Coroa Verde, em Barra do Rocha,  herdou o dom de lecionar com sua mãe que dava aulas aos filhos dos trabalhadores rurais e, aos 17 anos, Antônia começou a dar aulas, como professora leiga, na rede municipal de Barra do Rocha, mesmo como estudante do primário. Segundo conta, deu continuidade aos estudos ao mudar-se para o município de Ubatã e ser aprovada na issão. A partir daí sua vida estudantil e profissional tomou rumos do sucesso. 

Aprovada no concurso público para rede de educação do estado, cursou francês na renomada Casa da França, em Salvador e graduou-se em Pedagogia, na antiga Fespi(atual UESC).

Seu amor pela profissão como professora demonstra em uma de suas poesias(pag. 49 do livro) em homenagem a classe, " Tua missão é sublime / Teu cansaço angustiante / Mas o efeito da causa / traduz -se gratificante.

Hoje, as irmãs Dias: Raimunda (75 anos), Antônia (87 anos) residem em Ilhéus e Ilza (75 anos) em Aracaju.

Wesley Faustino, pesquisador, historiador, escritor, especialista em Gestão Pública e Gestão Ambiental e ex-vice-prefeito de Ubatã.

Os 60 Anos de história e progresso: A pedra fundamental do 1° pavilhão do CMEU em Ubatã 3u5m1d

 

Por: Wesley Faustino

Em uma tarde marcante de 15 de julho de 1964, a comunidade de Ubatã testemunhou um acontecimento que se tornaria um símbolo de desenvolvimento e esperança para as gerações futuras.

"Como era a primeira vez que eu assistia a colocação de uma pedra fundamental, foi uma novidade gratificante. Percebi que se tratava de uma coisa importante, apesar de não entender que aquele fato histórico dava início a uma nova era na educação em Ubatã", contou a ex-servidora da PMU, hoje aposentada, Noêmia Cassimiro dos Santos, à época estudante do Ginásio de Ubatã que funcionava, provisoriamente, na escola Nossa Senhora da Conceição.

Prefeito Hamilton Fernandes Motta deu início à construção ao prédio do Ginásio em 1964

Ubatã  em 1964 estava sob a liderança visionária do prefeito Hamilton Fernandes Motta, quando foi assentada a pedra fundamental do que viria a ser o primeiro pavilhão do Centro Municipal de Educação de Ubatã (CMEU), marcando o início de uma nova era para a educação na cidade.

Este ato não foi apenas um marco arquitetônico, mas também um compromisso com o futuro da juventude ubatense. A da Portaria n° 155 por Hamilton Motta, estabelecendo feriado municipal na tarde de 15 de julho, ilustra o quão significativo foi esse momento para Ubatã. Isso permitiu que toda a comunidade particie das celebrações e homenageasse esse o fundamental para o desenvolvimento local.

A decisão do prefeito não apenas uniu a população em um objetivo comum mas também destacou a importância da educação como pilar para o progresso.

Hoje, 60 anos depois, celebramos o aniversário da pedra fundamental do 1° pavilhão do CMEU que resume bem a jornada de Ubatã: um caminho pavimentado por desafios, superação e triunfos. Este marco não simboliza apenas a construção de um prédio, mas o estabelecimento de um legado educacional duradouro, que continua a inspirar e moldar o futuro do município.

A trajetória de Ubatã enfatiza a força da comunidade, a visão de seus líderes e a importância vital da educação e da infraestrutura para o desenvolvimento sustentável.

* Wesley Faustino, pesquisador, historiador, escritor, especialista em Gestão Pública e Gestão Ambiental e ex-vice-prefeito de Ubatã